O amor preenche este mundo. Os campos, as montanhas, o céu, a terra, estão inundados pela luz solar. Essa é uma das manifestações do Amor de Deus. A luz solar, o ar, a matéria-prima das vestimentas, a madeira, tudo que tocamos com as mãos, que enxergamos, que comemos, o recebemos de uma força misteriosa que não é humana. Essa força misteriosa preenche totalmente o espaço entre o céu e a terra e nos oferece tudo de que necessitamos. Essa força misteriosa preenche totalmente o espaço entre o céu e a terra e nos oferece tudo de que necessitamos. Essa força misteriosa e invisível é o Amor de Deus. Se assim estamos envolvidos pelo Amor de Deus e dEle recebemos infinidades de benefícios, sem que tenhamos solicitado a Ele, nós também temos o dever de oferecer amor aos demais, senão estaremos em falta com Deus.

O amor circula. Se dermos amor ao outro, o amor volta a nós. Quem diz “Sou feliz porque sou amado por todos”, com certeza é uma pessoa que ama demais e é gentil com todos. Quem diz “Sou infeliz porque ninguém me ama” é, certamente, uma pessoa que não é gentil com os demais e não ama ninguém.

Quem ama os demais, sente que os outros estão sempre sorrindo-lhe e abençoando-o. (“Abençoar” significa desejar felicidade.) Quem ama a Natureza, sente que ela lhe dirige palavras, que ela lhe envia sorrisos de amor.

Livro: A Verdade vol. 1 pág. 159 – Masaharu Taniguchi

A prática da Meditação Shinsokan ou da oração consiste em mobilizar todos os súditos do seu reino da consciência (isto é, seus pensamentos) para um determinado objetivo. Essa mobilização estimula a natureza divina interior e acaba por tornar realidade o reino de Deus (paraíso) interior. Por mais numerosos que sejam os súditos do reino da consciência, se estes ficarem agindo cada qual em direção diferente, não poderão revelar uma força concreta. Para que a força que está no seu interior sintonize com a força que preenche o Universo, é imprescindível que você volva a mente para Deus num horário determinado, e sintonize com a frequência do Amor, com a frequência da Vida, com a frequência da Sabedoria, com a frequência da riqueza, com a frequência da paz e harmonia de Deus. Orando-se em grupo de grande número de pessoas, consegue-se a consonância de sentimentos pelo poder da fé e alcança-se um estado tal que facilita a sintonização com Deus.

Livro: A Verdade vol. 2 págs. 38/39 Masaharu Taniguchi

A sua força e a sua inteligência não pertencem somente a você. Elas pertencem à humanidade e existem para o bem-estar público, para o bem do país.

Estamos numa época de produção em massa e, se eclodir uma guerra, será nuclear, que atingirá todo o globo terrestre. Sendo assim, você não pode ficar pensando em encontrar meios de usar a sua mente apenas para o próprio bem-estar. Deve procurar meios que possam ser usados por qualquer pessoa, de modo fácil e amplo.

Eu descobri um meio para que qualquer pessoa possa alcançar facilmente o despertar espiritual através de letras impressas. Antigamente, os mestres do zen-budismo consideravam impossível expressar em palavras escritas ou faladas a suprema Verdade, achando que só era possível atingir o despertar espiritual após longos períodos de disciplinamento mental, através do contato direto de espírito com espírito, de homem com homem, de mestre com discípulo. Se só fosse possível atingir o despertar espiritual através do contato direto de ser humano com ser humano, de mestre para discípulo, isso não seria viável na época atual. Assim, descobri um meio de conseguir o “despertar espiritual” em massa, usando máquinas de impressão, produzindo de uma só vez milhões de cópias e distribuindo-as em forma de livros.

Semelhante processo se dá no mundo científico. Um trabalho difícil, minucioso e preciso, que antigamente era executado somente por um perito com grande experiência, hoje, com a descoberta de máquinas de extrema precisão, pode ser executado até por um leigo, por meio de uma simples pressão digital e de forma bem mais exata do que os peritos de outrora. Estamos numa época em que é mais importante adestrar a mente do que o corpo. É a era da vitória da mente. Aquele que fizer funcionar a mente e descobrir a maneira de fazer com que um milhão de leigos excutem o mesmo trabalho de peritos, será um grande benfeitor da humanidade.

Livro: A Verdade vol. 1 págs. 73/74 – Masaharu Taniguchi

É comum sentirmos cansaço ou ficarmos doentes quando nossa mente está taciturna. A mente alegre, feliz, agradecida, tem um poder tão grande de melhorar o destino das pessoas, que nunca seria demais ressaltar isso com veemência.

Se conseguirmos acreditar de fato em Deus, no Amor dEle, não há dúvida de que conseguiremos ficar com a mente alegre, preenchida de gratidão e contentamento.

É impossível haver algo ruim no mundo criado por Deus. Não obstante, se a pessoa não consegue aceitar esse fato com docilidade e felicidade, significa que falta-lhe docilidade, e que não inexista a felicidade. Mesmo que existam as transmissões radiofônicas, se não houver o aparelho para captá-las, não será possível desfrutar essas transmissões.

Ter fé significa tornar-se dócil. Se Deus disse “Criei este mundo de modo perfeito”, mesmo que aos olhos físicos tudo pareça imperfeito, quem tem fé pensará “Este mundo é perfeito. Com certeza, tudo melhorará”. E, passando a acreditar que “Este mundo só tem que melhorar”, o mundo melhorará e todos ficarão felizes, exatamente como acreditam.

Ter fé não é ficar com semblante sério e amargo, suportando todas as agruras. Se a pessoa não obteve graças apesar de ter fé em Deus, significa que veio professando uma fé sombria. Acreditava que Deus castiga as pessoas, pensava que ter fé é suplicar ajuda de Deus nas dificuldades e fazia isso com a mente sombria e chorosa. Desse modo, não se obtém qualquer benefício, mesmo levando uma vida religiosa de muita fé. O verdadeiro devoto é aquele que acredita com alegria e satisfação “Neste mundo criado por Deus não existe nada que seja mau, com certeza virão coisas boas, somente coisas boas” e trabalha para o bem do próximo. Possuindo essa fé iluminada, indubitavelmente virão coisas boas.

Livro: A Verdade vol. 1 págs. 230/231 – Masaharu Taniguchi